Por: Jornalista Damião Flávio Silveira
“Quanto mais tento entender o ser humano, mais admiro os animais”. Escutei essa frase outro dia e confesso que no primeiro momento não concordei. Fiquei a indaga-me o porquê de tamanha ou esdrúxula comparação.
Bem, essa semana, ou melhor, nesses dois últimos dias eu procurei de todas as maneiras entender o ser humano. Os últimos acontecimentos me fizeram se sentir impotente, incapaz de defender amigos que mesmo se não fossem meus amigos não mereciam tamanha covardia. Daí pergunte-me: até que ponto o desejo de ver o mau do próximo pode ser tão prazeroso?
“Quanto mais tento entender o ser humano, mais admiro os animais”. Escutei essa frase outro dia e confesso que no primeiro momento não concordei. Fiquei a indaga-me o porquê de tamanha ou esdrúxula comparação.
Bem, essa semana, ou melhor, nesses dois últimos dias eu procurei de todas as maneiras entender o ser humano. Os últimos acontecimentos me fizeram se sentir impotente, incapaz de defender amigos que mesmo se não fossem meus amigos não mereciam tamanha covardia. Daí pergunte-me: até que ponto o desejo de ver o mau do próximo pode ser tão prazeroso?
Nada de entrar no mérito de questões. Detenho-me único e
exclusivamente as atitudes humanas que teimo em não comparar com os animais. De
fato, seria uma comparação injusta. Porque os animais não têm o mesmo raciocínio
do ser humano, mais o ser humano às vezes tem raciocínios de animais juntados
ao seu próprio raciocínio. É como se eles pensassem por si, pelos animais, e usassem
os seus extintos exclusivamente para satisfazer os seus prazeres, em outras
palavras, zombar, rir alto, mangar, debochar ou simplesmente se lixar para a
vida do próximo.
Ninguém é tão puro que nunca tenha errado. Ninguém é tão mau
que não consigo enxergar uma situação constrangedora como algo que afeta
diretamente a vida de quem está envolvido. Sendo mais claro, tem horas que não
dá para entender o ser humano.
Filosofias a parte, é melhor rever os meus conceitos com
relação ao danado do ser humano e pedi desculpas às pobres criaturas
irracionais (animais).
Na prática, os amimais respeitam o habitat natural do outro.
Sendo mais claro, o porco gosto de viver na lama. Já o jacaré gosta de viver na
água. Sabe o que é mais legal? Um não invade a casa do outro. Se o porco não
for até a casa do jacaré ele nunca será atacado e se o jacaré não for até a
casa do porco ele não irá se sujar.
O prazer de invadir a vida do outro é exclusividade do ser
humano. Ele necessita disso, é como se a desgraça do próximo significasse a
minha vitória. É típico do ser humano, ou melhor, dos que dizem ser humano.
Não sou santo, nem tenho características suficientes para chegar
a tal posto, apenas acredito que a vida pessoal das pessoas não diz respeito a
mim. De nada me interessa saber que fulano amo sicrano, que gosta de beltrano,
que não gosta de ninguém. De nada me interessa saber que fulano vive de aparência
com sicrano e usa a vida do outro ou uma imagem em evidencia para se cobrir no
lençol alheio. Bem, antes que seja mal interpretado, quero apenas dizer que a
vida do seu vizinho não diz respeito a mim e nem a você.
Ser um homem público não significa que tudo, principalmente
o vida pessoal deva ser publicizado, principalmente quando não se tem
autorização para tal. Publicizar a vida pessoal é algo que deve partir único e
exclusivamente da própria pessoa. Ou alguém já chegou a ver o rosto do filho da
Sandy, irmão do Junior, filha do Xororó? Nem precisa dizer que é uma opção
dela, afinal a cantora é a Sandy e a única coisa que ela deve fazer é cantar e
animar seus fãs.
Antes de comemorar a possível derrota do outro é preciso
pensar mais longe. Sabe por quê? Porque as pessoas que hoje rir, amanhã,
depois que a poeira baixar você irá pensar: Os fins realmente justificam os
meios, mais o que eu não contava era que no meio havia uma coisa chamada família
que possivelmente devo ter causado um mal irreparável.
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