quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Quando Ideologia vira demagogia


“Existem pessoas que defendem por ideologia e outras que se vendem por mixaria”. Foi essa a frase que li em uma postagem a pouco, onde logo acima trazia uma imagem dos valores pagos a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Pereiro, por mim representada. Confesso que não compreendi a frase, mas quero acreditar que a pessoa que a escreveu é adepto de uma boa “demagogia”.

Primeiro quero acreditar que a pessoa que ora escreveu, mas não tem a coragem de mostrar a cara e que recebeu compartilhamentos, curtidas e até comentários dos “babões da saudade”, precisa se atualizar e procurar uma nova maneira de me atingir. Devo ser claro ao dizer que nunca, em nenhum momento os valores a esta assessoria foi obscuro ou foge do média que as demais assessorias de comunicação recebem.

Sei que esses mesmos cidadãos devem está pensando: Ele deveria pagar para trabalhar, afinal, ele não merece nada. Pode ser, mas permita-me dizer.
Nunca fugir de minhas ideologias partidárias, a vida inteira defendi uma nova forma de fazer política e fui contra os desmandos de muitos que se sentem donos desta terra. Hoje acredito que se existem pessoas que fazem política por ideologia ela está fora de Pereiro.

A ideologia que vocês defendem se resume ao emprego perdido, a ajuda que recebiam e as migalhas que comiam na gestão passada. Talvez faça falta os pouco centavos que completavam a renda da sua família e que agora ajuda outra. A mesma ideologia que vocês se referem deve está ligada ao poder que exerciam, quando gritavam e desmandavam nesta cidade e não estão tendo a mesma oportunidade. Ideologia? Cadê?

Talvez eu defenda uma ideologia de partido? Uma ideologia de vida? Não me vendi por migalhas, até porque recebo o justo pelo meu trabalho até o dia em que o Prefeito Amar decidi que não necessita mais dele.

O termo Ideologia é sinônimo de ideário, contendo o sentido neutro de conjunto de ideias, de pensamentos, de doutrinas ou de visões de mundo de um indivíduo ou de um grupo, orientado para suas ações sociais e, principalmente, políticas. Bonito não ?

Já o termo informal mixaria é sinônimo de pobreza, coisa sem valor, barato, ninharia, pouco.

Pois bem; se existem pessoas que se defendem por ideologia e outras que se vendem por mixaria, acredito que nem me vendi e nem recebo mixaria. Se é muito ou se é pouco, desculpa, mas nesse governo que decida as coisa não é mais vocês. 

Aos que pensam que a minha voz pode se calar diante de tamanhos insultos, devo dizer que ela é a mesma de quando Pereiro vivia nas mãos de quem plantava o mau. 

Por: Jornalista Damião Flávio Silveira

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Criticar é normal; ser leviano é imoral



Confesso que não sou muito de sair em defesa de qualquer um. Leio atentamente algumas postagens em redes sociais e fico com os dedos “coçando” com vontade de comentar as asneiras que alguns “Fakes”, escondidos por trás de uma imagem qualquer, costumam falar. 
 
É uma jogada covarde, é a mesma coisa de bater e depois correr. De atirar pelas costas; de mandar uma mensagem anônima para sua casa. De qualquer modo, é no mínimo irresponsável.
Quando entro no facebook nessa manhã, na verdade confesso que a cada dia me decepciono mais com essa ferramenta, vi uma crítica, dentre tantas proferidas por seus adversários ao secretário de educação Bebeto. 

Na postagem o fake insinua coisas que ele mesmo sabe que não é verdade.  Ele diz: “Hoje só quem pode trocar e comprar carro caro é o Secretário de Educação, comprar imóveis em praia, comprar roupas caras, viajar para o exterior, enquanto os professores ficam na lembrança do RATEIO, já que é algo do passado”, escreveu.
Não sei qual é a atual condição financeira do secretário; o que sei, e o povo de Pereiro também sabem, é que ‘ela” nunca foi ruim. Bebeto é funcionário Federal cedido ao município, antes, servia e com muita competência o município de Mauriti e diga-se de passagem, muito bem. Colocar em dúvida a sua índole é algo no mínimo irresponsável, leviano e possui um gostinho de inveja. 

Quem já foi vereador por várias legislaturas, secretário de educação no passado, diretor de uma das maiores instituições de ensino deste município (Ovídio Diógenes), funcionário Federal e hoje assume um posto de destaque é pro que no mínimo deve ser bom. 

A cara dura e o jeito sério não é da minha e nem da conta de ninguém, afinal, não podemos mudar a postura das pessoas apenas para nos agradar. A troca de carro do secretário não é novidade pra mim e nem pra ninguém. Desde que conheço Bebeto ele já trocou o carro por várias vezes, mesmo não sendo secretário. A casa de praia, não sei se existe, mas ele possui desde 2000 um apartamento em Fortaleza que tem as portas abertas sempre para os pereirenses, o mesmo foi comprado com dinheiro do seu trabalho. As viagens ao exterior sempre existiu, com diferença da última, que ele mesmo fez questão de publicizar em sua rede social, para assim, não dá conotação de que foi escondido. 

Sejamos justos com nossas ações e interpretações. Criticar o secretário é uma coisa, mas, criticar e colocar em jogo a idoneidade do “cidadão” é algo que exige cuidado. 

E antes que leve por parte daqueles que não gostam do Bebeto, o nome de puxa saco, afirmo que devo defender os poucos políticos e homens sérios que a ingrata da política um dia me fez conhecer.

Por: Jornalista Damião Flávio Silveira

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O inconformismo gera o “puxasaquismo”



Sinto muito que os meus textos ora postados neste blog venham incomodando algumas pessoas que se sentem dono da rede de computadores e acham que pode falar tudo e não lê nada.
Mesmo que os meus textos sejam movidos ao “puxasaquismo” ou deixem de lado a imparcialidade tão desejada pelos “puxasacos” da saudade, ainda assim há coerência em algumas afirmações. Diga-se de passagem, os textos foram lidos por mais de 2 mil internautas mesmo contendo o tão falado direcionamento.
É triste lê, mesmo que postado por um fake, palavras tão bem escritas, mais movidas de rancor ou inveja. Não de mim, porque como disseram no texto, o cidadão não é nada fã das minhas postagens, mas assim mesmo Lê. 
Preciso afirma que a análise postada e assinada por mim, é uma opinião particular, mas levando em consideração a minha posição junto ao governo, o texto deve ter suado como uma justificativa aos ouvidos daqueles que acham que já ganharam a próxima eleição. Esse é o problema, a falta de humildade. Essa palavrinha que faltou na última eleição e a "lapada" tão falada por todos se transformou em 24 votos de diferença. Só que tem um problema, para o outro lado.
Sei que é difícil engolir uma derrota tão inesperada, e para o derrotado a única saída e confiar na esperança e torcer para que o tempo passe logo. O pior é que os quatro pode se transformar em mais quatro, mesmo que alguns “espernei” e passe a acreditar que um prefeito que ganhou uma política sem nada não possa chegar a uma reeleição. É sempre bom respeitar a opinião de todos, mas dessa vez devo discordar.
Acho que o Amar não deveria levar a cadeira mais cobiçada da cidade para casa. Não, ele senta e atende o povo é na prefeitura, o local onde ele é prefeito, onde ele manda, onde a assinatura dele faz a diferença. Diferente de outros governos que se escondia do povo, não teve coragem de pedir voto na segunda mandado e hoje desfila riqueza pela cidade e ciclos visinhos.
Às vezes é preciso lembrar o passado para ter a moral de falar do presente. Quem teve a oportunidade de fazer e não fez deve ter no mínimo a decência de assumir seus erros e a coragem de pedir desculpas.
É fácil dizer que esse governo não está fazendo nada. Difícil é explicar o porquê um governo (passado) taxado de tão bom pelos “puxas-sacos” não remunerados, perdeu uma eleição para um “fragelado”.
Não, Amar não deve levar a cadeira mais cobiçada da cidade para casa. Ele deve trazer a sua casa para perto da cadeira. Fazer da prefeitura o seu local diário, porque foi para lá que o povo o conduziu. 

Por: Jornalista Damião Flávio Silveira 

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Um novo jeito de “Amar”



A fila próxima ao gabinete da Prefeitura parece não ter fim. Durante toda manhã, nos últimos três dias, o Prefeito Amar não saiu da cadeira mais cobiçada da cidade. Pouco a pouco atende um a um. Chama secretário, pergunta, discorda, agradece. 
 
Na saída de algumas pessoas atendidas, “resmungos” surgem. É o efeito da palavra não. Pode parecer estranho, mas ele surgiu nos últimos dias no vocabulário do então prefeito. 

A nova postura do prefeito Amar surpreende alguns. O homem que muitas vezes foi taxada de “sem pulso”, parece que começa a sentir o peso da ingratidão de pessoas que sequer ajudam na sua administração. Isso é bom? Depende do contexto inserido. Talvez para o momento seja excelente. 

O prefeito Amar tem dois anos difíceis pela frente, sem sombra de dúvidas mais complicado que os dois primeiros. Vai apostar todas as suas fichas na contenção de despesas e deve testar a partir de agora quem realmente está disposta a ajudar na sua administração. A frase “não sei o segredo para o sucesso, mas se quiserem saber o segredo para o fracasso tente agradar o mundo” está estampada na sua agenda principal. 

A estratégia de dividir poder parece que não surtiu efeito positivo, visto que as pessoas vinham de uma gestão centralizadora do ex-prefeito Neto Estevam. Talvez Amar não repita o método retrógrado do ex-prefeito, mas deve interferir diretamente em cada setor. 

Politicamente e a primeira vista, o modo de agir pode parecer precipitado, estranho, arriscado. A verdade é que a fidelidade de seus correligionários será respeitada e a ousadia dos seus adversários será combatida. É como apanhar a vida toda e não fazer nada, mesmo sabendo que você é mais forte do que o outro. Daí você cansa e pensa: ou revido ou morro no ringue.   

Amar afinou o discurso, as respostas, não deixará barato nenhuma provocação vinda de rádio; da rua ou de qualquer lugar. Deve dá a resposta através de serviço e combaterá a mentira com a verdade. 

O que vem pela frente é uma incógnita, a única certeza que temos é que o prefeito tem mais dois anos pela frente e pelo que parece, vai fazer de tudo para ficar por mais quatro. 

Por: Jornalista Damião Flávio Silveira




 

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Porque o jogo só termina quando acaba



Não dá para subestimar o resultado da última eleição, isso é um fato. O grupo político ligado ao ex-prefeito Neto Estevam comemoram o resultado das urnas em Pereiro como se tivessem ganhado uma eleição para prefeito. Algo esperado, já que há muito tempo amargam derrotas e mais derrotas.
Não foi fácil para Neto e seu grupo engolir a derrota de 2012, tudo estava planejado para outros longos anos de governo. O Amar veio e estragou a festa dando assim um aperitivo a mais na política cansada e monótona dessa serra.
O fato é que o jogo está só começando, as eleições de 2014 não deve e não pode ser tratada como um retrato para 2016. É bom lembrar que o atual prefeito Amar deu apenas míseros 1.320 votos ao seu candidato a deputado Paulo Duarte em 2010. Enquanto o ex-prefeito Neto Estevam comemorava os 4.682 votos do deputado Mauro Filho. Foram 3.362 votos de diferença.
Chegamos em 2012, lá estava o mesmo Amar com 4.939 votos depositados nas mesmas urnas que há dois anos havia lhe negado a dianteira das eleições. Estranho? Não!
O momento é de cautela para o atual prefeito de Pereiro, mesmo amargando duas secas consecutivas; a escassez de recursos vindos do estado; a perseguição política de um grupo forte e agora a oposição do governo, ele ainda respira com tranqüilidade.
Não dá para acabar o jogo antes dos 45 do segundo tempo, o Amar tem mais dois anos pela frente, deve ser cauteloso, porém, juntar um pouco da sua bondade com a sua malícia. Deve ler pelo um menos um trecho do príncipe de Maquiavel “O líder deve ser temido, porém, amado”. Não dá para subestimar quem já foi vereador por quatro vezes, vice-prefeito por duas e agora prefeito. Ele deve ter as suas armas, é como uma coruja que observa e age na hora certa.
Com relação a sua administração não dá para fazer comparações. É bem verdade que o atual prefeito tem muito mais problemas do que o anterior. Não é verdade que sua administração é um desastre. Não dá para rotular desta maneira, afinal, os números da saúde e da educação, que são setores primordiais em uma administração deixam claro isso. Usar emissora de rádio para proferir calunia e difamações não parecem ser a melhor das estratégias para o momento.
Não há dúvidas que a oposição e a liderança do ex-prefeito Neto Estevam continua forte, afinal, eles tiraram quase 50% da votação de 2012. Agora, não é possível que os analistas políticos das calçadas queiram acreditar que o grupo do atual prefeito esteja morto. O peso da presidenta Dilma e a falta de organização no núcleo da campanha do atual gestor pode ter influenciado diretamente no resultado destas eleições de 2014. Neto viu isso, é esperto e raposa velha da política, se aproveitou do momento e fez um discurso agressivo atirando de qualquer jeito para ver no que ia dá. E deu certo.
O ruim do resultado destas eleições de 2014 para Neto foi o acirramento do processo. Amar ficou em alerta, sabe que tem que fazer ajustes e jogar o jogo que ele conhece muito bem desde os tempos em que se encostava ao ex-prefeito. Amar é humilde, diferente de Neto que viu o seu candidato a deputado nas eleições de 2010 levar quase cinco mil votos e subestimou a capacidade do seu futuro adversário. Resultado, Neto perdeu.
A política é ingrata, hoje posso ser herói, amanhã vilão. A questão é que Amar sabe disso, mas Neto passa a acreditar que nunca deixou de ser herói. Isso é ruim para que deseja voltar ao paço municipal e antes mesmo de enfrentar as urnas terá que enfrentar mais de 10 processo na justiça com nota de improbidade administrativa. O jogo não é tão fácil quanto se imagina.  
   Não dá para apostar no que vem pela frente, nem mesmo acreditar que eleição de deputado elege prefeito. Amar tem 780 dias a gozar da cadeira mais cobiçada da cidade. Neto tem apenas o dever de esperar e torcer para que Amar erre muito ou não seja candidato na próxima eleição. Apostas a parte, esperaremos o apito do árbitro desta partida, ou seja, o povo. 

Por: Jornalista Damião Flávio Silveira.