Disseram que eu não contribuir com minha terra!
Mas tem gente que também não contribuiu.
Se contribuição seria ajudar, talvez eu tenha contribuído com a minha terra, mas tem gente que mesmo assim não contribuiu.
Contribuir seria sugar o povo? Mentir para o povo? Humilhar o povo?
Se for isso, eu realmente não contribuir.
No tempo em que fui Presidente de grêmio Estudantil, participei de grupos culturais como: banda de música, Teatro, quadrilha, Portal do Alvorada. Nos tempos em que pelas rádios da cidade prestava meu serviço voluntário, nos tempos em que ajudava a igreja em seus movimentos, eu achava que estava contribuindo para minha terra.
Nesse mesmo tempo tinha gente que já era vidrado no poder. Era vereador, presidente da Câmara e eu não conheço um só projeto feito por essas pessoas para contribuir com a minha terra.
No tempo em que essas pessoas diziam viver da roça, eu nunca vir dizer que essas pessoas tivessem outro trabalho alem de fazer política. Se olharmos no site do TRE encontrará o seguinte: profissão: Prefeito. Ser prefeito agora é profissão? Com quantos anos se aposenta? Tem concurso publico para isso? Quis livros se estuda para exercer essa profissão?
É! Realmente pensando assim eu não contribuir com a minha terra.
Mas, tem gente que também não está contribuindo. Fazer obra quando se é gestor é obrigação, não é contribuição. Pagar salário em dia não é contribuição, é obrigação. Ser ficha limpa não é contribuição, nem muito menos adjetivo, isso é obrigação.
Se ainda não construir com a minha terra é porque ainda não tive a chance. Ao contrário de gente que está tendo a oportunidade de contribuir, não faz isso e ainda pensa que está contribuindo.
Por: Jornalista Damião Flávio Silveira
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